Nascida e residente no Rio de Janeiro, Débora Almeida é atriz, produtora cultural, professora e pesquisadora em Artes Cênicas e
bailarina de dança afro. É formada em Interpretação Teatral e Licenciatura em Teatro pela Uni-Rio.
Participou, em dezembro de 2010, do III FESMAN - Festival Mundial de Arte Negra, em Dakar, Senegal, onde apresentou o espetáculo Silêncio, com a Cia. dos Comuns,
companhia de teatro formada somente por atores negros, que tem como objetivo
difundir a cultura de matriz afro-brasileira e difundir a cultura negra. Com a Cia. dos Comuns, participou ainda em outros projetos de 2001 a 2010.

(Débora Almeida no espetáculo Silêncio, em 2007. Foto: André Pinnola/Cia. dos Comuns)
Como escritora participou de Cadernos Negros 32, antologia de contos de escritores negros organizada pelo selo Quilombhoje, São Paulo. Foi colaboradora dramatúrgica dos espetáculos Silêncio, Bakulo, Candaces e A Roda do Mundo, pela Cia. dos Comuns.
Débora assina a
pesquisa, a direção, o texto e atua no espetáculo Sete Ventos. A história conta a jornada de Bárbara, uma
escritora negra, filha de Iansã, que conta e revive as
histórias das mulheres que influenciaram a sua vida. Bárbara relembra sete mulheres, que também
poderiam ser sete qualidades de Iansã, e que foram fundamentais para a sua formação.
Essas mulheres - algumas de sua família, como sua própria filha, outras anciãs e jovens - mostram o entrelaçamento das histórias através do passado, presente e futuro.
(Débora como Bárbara em Sete Ventos. Foto: Guina Ramos)
Por meio dos relatos de Bárbara, que expõe suas
dúvidas e o seu processo de crescimento baseado em uma educação que sempre
privilegiou a referência social à sua ancestralidade negra, Sete Ventos mostra a história do
próprio negro brasileiro que tenta reconstruir sua história e sua identidade
cercado pelas contradições do seu cotidiano.
No espetáculo, a atriz funciona
como a figura do griot - personalidade tradicional da oralidade africana,
símbolo representativo de todos os narradores, dos que contam contos, sábios,
avós, mães e todos os demais personagens cênicos, que, nas sociedades
africanas, são depositários de histórias, de testemunhos ou tradições.
Sete Ventos é o resultado de uma pesquisa iniciada em setembro de 2008 sobre os elementos simbólicos e performáticos existentes no mito de Iansã e sua utilização na linguagem teatral. Baseia-se também nas reflexões de Débora sobre o universo feminino negro e utiliza-se de depoimentos e relatos de mulheres negras entrevistadas e pesquisadas pela atriz.
Ela esteve com o espetáculo em março deste ano no 3º Mulher em Cena, festival de teatro de mulheres em Caxias do Sul (RS), organizado por Tina Andrighetti.
Para saber mais sobre Débora Almeida e seus trabalhos sob o foco nas mulheres negras, clique aqui.
Até a próxima!

(Cena de Sete Ventos. Foto: Zezzynho Andrade)
Sete Ventos é o resultado de uma pesquisa iniciada em setembro de 2008 sobre os elementos simbólicos e performáticos existentes no mito de Iansã e sua utilização na linguagem teatral. Baseia-se também nas reflexões de Débora sobre o universo feminino negro e utiliza-se de depoimentos e relatos de mulheres negras entrevistadas e pesquisadas pela atriz.
Ela esteve com o espetáculo em março deste ano no 3º Mulher em Cena, festival de teatro de mulheres em Caxias do Sul (RS), organizado por Tina Andrighetti.
Para saber mais sobre Débora Almeida e seus trabalhos sob o foco nas mulheres negras, clique aqui.
Até a próxima!
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