sexta-feira, 28 de agosto de 2015

LEGADO FEMININO, POR LUCIANA MARTUCHELLI


Cuando me llega un comentario maldoso de un hombre, pocas veces me afecta. Resbala sobre mi defensas y me da contraste de mi hierofanía y evolución. Pero cuando es una mujer, que expone, denigre, disminuye o me invalida a mí o a otra mujer, siento la impotencia y el gusto amargo del mayor legado y victoria del patriarcado, que fue instigar a las mujeres contra las mujeres. 

Una herida que tiene raíces profundas y que hasta hoy toma muchas caras: inclusive por detrás de muchos actos feministas, lo que ahí está activo, no es en pro de la mujer, pero de discursos de odio contra los hombres. Y donde hay odio, el amor no fluye. Entonces, así como los hombres hicieron, y muchos todavía hacen, muchas mujeres acaban por proyectar una gran dosis de intolerancia, de competición y de prejuicio sobre otras mujeres. Endosando y nutriendo - bajo lo que sería nuestra fuerza y aliento - un sofisticado machismo, un resentimiento y una asepsia contra la libertad de expresión, de opción, contra las conquistas y manifestaciones de la increíble y vital diversidad femenina! 

Al destruirnos unas a las otras, somos meras cómplices, peones inconscientes de una masa arquetípica de maniobra, que va más allá de la colonización, sino que a la aniquilación; sin embargo, ayudar a construirnos unas a las otras, nuestra memoria, cuerpo, autoridad, audacia, diferencias, territorios y confianza en nosotras, es nuestra esperada performance feminista, nuestra danza y cura!

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Quando chega a mim um comentário maldoso de um homem, raramente me afeta. Escorre sobre minhas defesas e me dá contraste da minha hierofania e evolução. Mas quando é uma mulher, que expõe, denigre, diminuí ou invalida a mim ou a outra mulher, eu sinto a impotência e o gosto amargo do maior legado e vitória do patriarcado, que foi instigar as mulheres contra as mulheres. 


Uma ferida que tem raiz profunda e que até hoje toma muitas faces: até mesmo por trás de muitos atos feministas, o que ali está ativo, não é em prol da mulher, mas discursos de ódio contra os homens. E onde há ódio, amor não flui. Então, assim como os homens fizeram, e muitos ainda fazem, muitas mulheres acabam por projetar uma grande dose de intolerância, de competição e de julgamento sobre outras mulheres. Endossando e nutrindo - sob o que seria nossa força e alento - um sofisticado machismo, um ressentimento e uma assepsia contra a liberdade de expressão, de escolha, contra as conquistas e manifestações da incrível e vital diversidade feminina!


Ao destruir-nos umas as outras, somos meros cúmplices, peões inconscientes de uma massa arquetípica de manobra, que vai mais alem da colonização, mas à aniquilação; porém ajudar a construir-nos umas as outras, nossa memória, corpo, autoridade, audácia, diferenças, territórios e confiança em nós, é a nossa esperada performance feminista, nossa dança e cura!

Luciana Martuchelli
Atriz, dramaturgia, diretora e preparadora de atores - Tao Filmes - all reserved copyright 2015 ©

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